A construção do espaço urbano é feita por quem transita e vive a cidade

A terceira aula do Curso de Extensão – Letramentos e Direitos humanos aconteceu na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, ministrada por Bruno Coutinho (UERJ), João Guerreiro (IFRJ) e Alexandre Pimentel (IFRJ), discutindo a temática: (Re)escrevendo a cidade, produção cultural e resistência.

O início da aula foi apresentada de forma técnica a cultura e os significados da civilização.

Alexandre Pimentel, representante do Instituto Federal do Rio de Janeiro, afirma: “Não é necessário trazer cultura para a Baixada como se fosse um espaço vazio. A gente precisa ser reconhecido e que esses lugares são produtores de cultura e nesses territórios circulam informação, memória, identidade.”

A Baixada Fluminense com toda a dimensão geográfica revela em seus municípios uma diversidade cultural onde as pessoas praticam a cidade o tempo inteiro e constroem esse lugar dando significado a escrita e as leituras de (re)existência – resistir para reafirmar o seu modo de vida. A Baixada é lugar que floresce cultura, os coletivos e produtores movimentam esse cenário com Saraus, Cineclubes, Festivais, Cortejos, Palhaçaria, Livro e Leitura e bandas que ocupam o espaço urbano.

Divididos em grupos, os participantes compartilharam os trajetos que fazem e seus motivos, criando personagens com características dos territórios de cada um, representados por vivências e memórias de quem transita na cidade e se reproduz nas narrativas do espaço público.

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SOBRE

A Baixada Literária é uma Rede de Leitura que surgiu de uma necessidade da comunidade em desenvolver hábitos de leitura e melhorar a qualidade da leitura e escrita na população dos bairros periféricos do Município de Nova Iguaçu.